terça-feira, 19 de junho de 2007

segunda-feira, 18 de junho de 2007

domingo, 10 de junho de 2007

O meu testemunho...

A dança dá-me a possibilidade de me expressar livremente. Preciso de estar aberta à música e ás possibilidades que ela trás e precisei de aprender a ouvir quem estava ali para me ajudar, para me ensinar. É difícil ficar-se satisfeita com o que se faz. Nós queremos sempre mais e isto tem dois lados: é bom porque não nos deixa estacionar, vamos em frente, conseqüentemente aprendemos mais, crescemos. E é mau porque e como nunca estamos satisfeitas, ficamos presas pela pressão imposta por nós mesmas e assim o relaxamento ao dançar passa longe, fica uma dança sem alma, sem um toque especial, sem um dar de si mesmo. - E isso é preciso para atingir o outro. Mesmo que tu penses não ter nada de especial, tu tens... Mas é preciso respirar, relaxar, ter prazer, ser livre de autocrítica enquanto se dança. A autocrítica é importante quando se estuda, mas no momento em que a dança acontece ela só atrapalha o fluxo e quebra o canal de expressão entre ti e quem assiste. Concentra-te em ti sem te esqueceres do outro. Se sentes que não és bem vinda num ambiente, olha em volta, tem sempre alguém gostando da tua dança. Dança então para aquela pessoa, e se não há ninguém, dança para ti mesma. Lembra-te, entretanto, que o "não ser bem vinda" é uma suposição tua que pode ser um engano, então dança sem "caraminholas". Elas vão-te atrapalhar , vão fazer com que sejas econômica. Sê tu mesma e com certeza que as pessoas vão gostar e tu mais ainda.